O problema do saneamento básico do nosso país está cada vez mais degradante. Os resíduos sólidos não recebem, na maior parte do país, o tratamento adequado. Produzimos cerca de cem mil toneladas de lixo por dia. Repito: por dia! Esse quadro piora na medida em que cresce a população e diminui a educação, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil.
Consideram-se, ainda, como forma de tratamento, todos os programas educativos ou processos industriais que tenham como objetivo a redução da quantidade de lixo produzido. E caso o lixo não receba o tratamento adequado poderá provocar incomensuráveis impactos sócio-ambientais. A poluição do solo e do lençol freático provocado pelo chorume produzido pelo lixo são os mais degradantes, seguido da poluição do ar que, geralmente, vem por conseqüência destes. Isso, sem falar na degradação visual que destroem as belezas naturais e constrangem a zona urbana.
É preciso pensar global e agir local. A saúde do planeta terra depende do nosso cuidado em nossas residências. A grande idéia dos três “R” (reduzir, reaproveitar e reciclar) seria uma saída excelente se houvesse uma política social que incentivasse a aplicação da mesma. Os educadores ainda mencionam o quarto “R”: reeducar. Na Europa, por exemplo, é um grande sucesso. Já no Brasil...
É imprescindível salientar que nem tudo é lixo. Mas tudo é resíduo. Simplificando, resíduo é tudo que sobra ao final de uma atividade, ao passo que lixo é tudo que não serve para utilidade humana. Matou a charada? Quero dizer que aquela garrafa descartável de refrigerante pode ser lixo para algumas donas de casa, enquanto que o catador de lixo tira dele o pão de cada dia. Ambientalmente falando, contudo, com a reciclagem da garrafa pet, tanto o catador como a dona de casa ganham com um ambiente saudável. Este artigo, por exemplo, pode ser um lixo, para alguns, e para outros, uma idéia reaproveitável, ou seria reciclável? Tanto faz! Dos três “R”, apenas não reduza esta idéia.
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